segunda-feira, 30 de março de 2009
"Abaixo a Secretaria de Cultura de VR"
domingo, 29 de março de 2009
CACOS/UBM realiza Seminário de Comunicação
Nos dias 31 de março, 1º e 2 de abril acontecerá o “3º Seminário de Comunicação Social” organizado pelo Centro Acadêmico (CACOS) do curso. O evento deste ano conta com o apoio e a parceria do Diretório Central dos Estudantes do UBM (DCE/UBM) e da Pró-Reitoria Comunitária. Serão três dias de discussão onde serão abordado temas de extrema relevância para a formação de profissionais da área.
No primeiro dia acontecerá a “4º Conversa Regada” com o tema “Esporte e Comunicação – Uma parceria que dá jogo”. Serão quatro profissionais com experiência em comunicação, na área esportiva, reunidos no Bar Sarau (próximo ao UBM) em uma mesa redonda para contar para os alunos um pouco de suas carreiras. “O Conversa Regada é um projeto da gestão anterior do CACOS. O primeiro aconteceu em 2006, pois acreditamos que as melhores conversas sempre acontecem em uma mesa de bar”, lembra Fabiana Longo, Coordenadora do CACOS e Diretora de Comunicação Cultura e Arte do DCE/UBM. “Os alunos reclamam sempre que as palestras não são voltadas para publicidade. Nessa mesa teremos um publicitário esportivo formado pela ESPM, que virá de São Paulo para o nosso evento”, conta. Os outros membros da mesa serão uma assessora de imprensa e um comentarista esportivo.
No segundo dia acontecerão seis Grupos de Discussão (GD). Os temas são: Publicidade Governamental; Jornalismo Colaborativo; Comunicação e Mentira; Manipulação de Linguagem; Comunicação na Época da Ditadura e Publicidade: O Promocional com uma pitada de Institucional. Os GDs acontecerão nas salas de aula e as inscrições serão feitas na hora. “Esse formato de GD (Grupo de Discussão) é muito utilizado em eventos do Movimento Estudantil, faz-se a abertura do debate com uma explanação sobre o tema, depois os presentes participam com intervenções e perguntas.”, explica Shimeiny Nunes, Presidente do DCE/UBM e Diretora do Sul Fluminense da União Estadual dos Estudantes UEE/RJ.
No dia 2, quinta-feira, o último dia do evento, teremos uma mesa redonda no Salão Nobre Professor Jayme Dantas. O tema é "Novos Rumos da Comunicação Alternativa: Mídia Livre e Creative Commons”, com as presenças de Oona Castro (Intervozes); Tião Santos (Movimento Viva Rio) e Leandro Chemalle (UFSCar/UFABC). O mediador do debate será o professor Álvaro Britto. “Essa discussão será de grande importância para ampliarmos nosso conhecimento sobre direitos autorais e sobre a Conferência de Comunicação que está prevista para dezembro”, orienta Fabiana. O evento é gratuito será aberto para toda a comunidade. Os alunos de Comunicação estão dispensados das aulas e suas presenças contarão como horas de atividade complementar.
Deputada Inês Pandeló declara apoio à Conferência Nacional de Comunicação
segunda-feira, 23 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Por Lúcia Berbert17 de março de 2009
Postado por Abraço RJ
domingo, 15 de março de 2009
Fórum de Mídia Livre do Sul Fluminense faz seu 1º encontro pró conferência de comunicação .
Região Sul Fluminense, 14 de março de 2009
Prezados(as),
O presidente Lula anunciou, no Fórum Social Mundial, a realização da I Conferência Nacional de Comunicação, uma antiga luta do Movimento pela Democratização da Comunicação. O decreto presidencial oficializando a convocação da Conferência é esperado para breve. Ele deverá ser seguido por portaria regulamentadora do Ministério das Comunicações, que detalhará calendário, etapas, organização e critérios de participação na Conferência. Entretanto, há uma proposta de calendário indicando que as etapas municipais e/ou regionais deverão acontecer até 22/06/2009, as estaduais até 15 de setembro e a nacional em dezembro (1, 2 e 3/12/2009).
A Conferência deverá ter caráter amplo e democrático, abrangendo representações do governo, da sociedade civil e empresários. Ela será nacional, mas deverá contemplar, no mínimo, etapas regionais e estaduais, quando haverá discussão do tema, apresentação de propostas e eleição de delegados. Os objetivos do evento são, dentre outros, identificar os principais desafios relativos ao setor da comunicação no Brasil, fazer um balanço das ações do Poder Público na área e propor diretrizes para as políticas públicas de comunicação.
Extremamente concentrada e tratada como mercadoria, na imensa maioria das vezes a serviço da ideologia dominante, a comunicação de massa tem sido utilizada freqüentemente como instrumento de criminalização dos movimentos sociais. Cresce, entretanto, a defesa da Comunicação como direito humano, principalmente no tocante à soberania nacional, liberdade de expressão, inclusão social, diversidade cultural e religiosa, questões de gênero, raça e opção sexual, convergência tecnológica e a regionalização da produção.
Há quase dois anos funciona a Comissão Nacional Pró-Conferência de Comunicação, com representantes de várias entidades e movimentos nacionais da sociedade civil organizada. Aqui no RJ, funciona desde o primeiro semestre de 2008 uma Comissão RJ Pró-Conferência, composta por entidades e movimentos fluminenses. É urgente e necessária a criação de uma Comissão Pró-Conferência da Região Sul Fluminense.
Até a realização das etapas da Conferência, caberá aos movimentos sociais organizados conscientizar e mobilizar a população sobre a sua importância. Esse processo, para ter sucesso, deverá envolver muito além dos profissionais e entidades ligadas à Comunicação. Ele precisará contar com a participação efetiva do conjunto da sociedade civil organizada, a maior interessada na democratização da Comunicação no país.
É com esse objetivo que convidamos a sua entidade a participar e apoiar a divulgação da reunião, promovida pelo Fórum de Mídia Livre do Sul Fluminense, que pretende reunir profissionais de Comunicação, rádios e outros veículos de comunicação comunitários e alternativos, representantes de movimentos populares, sindicais, estudantis, culturais e sociedade civil em geral da Região Sul Fluminense, e acontecerá no próximo dia 28 de março de 2009, sábado, das 14 às 18 horas, no Plenário da Câmara Municipal de Volta Redonda, sito à Avenida Lucas Evangelista, Aterrado.
Programação:
14 h - Recepção e credenciamento
14h30 - Painel: Conferência Nacional de Comunicação: o que é, quem participa e importância
Expositores: Membros da Comissão Pró-Conferência Nacional de Comunicação do RJ
15h30 - Esclarecimentos e debate
16h15 – Café
16h30 - Plenária: Mobilização dos movimentos sociais, calendário de atividades, Conferência Regional e organização da Comissão Pró-Conferência de Comunicação do Sul Fluminense
18h00 - Encerramento
Cordialmente,
Contatos e mais informações pelo e-mail midiainsana@gmail.com ou pelos telefones (24) 8802-5565 - José Roberto (Maninho); (24) – 9976-7742 - Leslie; (24) 9828-1840 - Lívia; (24) 9918-2329 – Alvaro Britto.
MEC realiza consulta pública sobre diretrizes curriculares do Jornalismo .
contribuição para o debate
Ivana Bentes Escola de Comunicação da UFRJ
terça-feira, 10 de março de 2009
"Então, me excomungue..."
O site "Em dia com a cidadania", que tem entre seus colaboradores o jornalista Ignacio de Loyola Brandão e a escritora Ruth Rocha , lançou nesta segunda, dia 9, a campanha "Então, me excomungue...", direcionado à Igreja Católica. O movimento é uma 'resposta' à excomunhão da equipe médica que operou a menina pernambucana de 9 anos, grávida de gêmeos após ser estuprada pelo padrasto (que, aliás, não foi excomungado pelo arcebispo de Olinda e Recife (PE), José Cardoso Sobrinho (foto).
sábado, 7 de março de 2009
OPINIÃO
Contra a intolerância
Por Helena Brunet *
(colaboradora do Mídia Insana)
O Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) tomou esta semana uma decisão inédita. Ajuizou uma ação civil pública contra a Rede Record – comandada pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) – e a TV Gazeta pela suposta discriminação das religiões de matriz afrobrasileira – Candomblé e Umbanda, principalmente – em sua programação. Segundo o MPF, os programas religiosos exibidos nas redes de TV citadas utilizam há muito tempo expressões que discriminam e ridicularizam as religiões afro. Querem um exemplo? Chamar, pejorativamente, os orixás e entidades das duas religiões de ‘demônios’, ‘espíritos imundos’, ‘encostos’. Dizer, entre outras, que umbandistas e candomblecistas servem ao diabo e, por isso, não terão direito ao Reino dos Céus.
Tais afirmações, que seguidores da Umbanda e do Candomblé acham absurdas, já são polêmicas partindo do princípio de que fé não se discute, se respeita. E tornam-se ainda mais quando ditas em um canal de televisão. Isso porque, embora muita gente não saiba, a concessão de emissoras de rádio e tevê, no Brasil, são dadas pelo governo federal. Significa dizer que todos os canais da tevê aberta pertencem, pelo menos teoricamente, ao povo brasileiro. E partindo do princípio de que vivemos em uma República laica – ou seja, que não toma decisões baseada em religião alguma – pode-se dizer que o comportamento da Record e da TV Gazeta é irresponsável. Ainda mais porque o discurso dos programas religiosos de ambas as emissoras baseia-se em atacar todas as religiões – incluindo o kardecismo, o catolicismo e o budismo – que não estão de acordo com o que eles (os produtores dos programas) consideram ‘correto’.
Ressalto, contudo, que o mesmo enfoque deve ser dado a qualquer outra emissora que, valendo-se de uma concessão pública, sinta-se no direito de tratar desrespeitosamente a crença alheia. Isso vale para protestantes, evangélicos pentecostais e neopentecostais, católicos, umbandistas, candomblecistas, espíritas, espiritualistas, budistas, hinduístas etc. Mas e a liberdade de expressão?, alguém pode questionar. Liberdade de expressão é um privilégio, mas todos concordam – menos os fundamentalistas de plantão, obviamente – que tal benesse deve ser utilizada com bom senso e responsabilidade. Afinal, como diz a sabedoria popular, o direito de um termina quando começa o do outro.
Segundo o que foi divulgado pela imprensa, a procuradora regional dos Direitos do Cidadão e autora do processo, Adriana da Silva Fernandes, afirmou que as emissoras não podem fugir da responsabilidade ao exibir programas do tipo, mesmo que sejam feitos por produtoras independentes. De acordo com ela, “a Record e a Gazeta são responsáveis pelas ofensas às religiões de matriz africana, desferidas reiteradamente pelos programas religiosos veiculados em sua grade de programação”.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que as duas emissoras são enquadradas por desrespeitarem a liberdade de crença. Segundo o MPF-SP, em abril de 2008 o Ministério das Comunicações aplicou uma multa de R$ 1.012,32 (irrisória, diga-se de passagem) à Record e à Gazeta por ofensas às religiões afrobrasileiras. Parece que não foi o suficiente. E foi este motivo o alegado pela procuradora Adriana da Silva para ajuizar a ação. Em entrevista ao ‘Ultima Instância’, ela destacou que os programas religiosos exibidos pelos canais ferem direitos fundamentais, como a liberdade de crença e o respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
Para Adriana, “o abuso praticado pelas rés contraria a dignidade da pessoa humana,(...) bem como os próprios objetivos de construção de uma sociedade livre, justa e solidária, com a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. É difícil não concordar com ela. Ao ajuizar a ação, a procuradora pediu uma indenização equivalente a 1% do faturamento das empresas – o correspondente a R$ 13.600.000,00 para a Record e R$ 2.424.300,00 para a TV Gazeta.
A indenização, segundo Adriana da Silva, poderá ser revertida para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. Melhor: a liminar expedida pelo MPF-SP pede que as emissoras interrompam a exibição dos programas que tratem desrespeitosamente os cultos de origem afrobrasileira, sugerindo multa diária de R$ 10 mil caso elas descumpram uma possível decisão da Justiça. Portanto, cabe nós, defensores de uma mídia livre, justa e igualitária, acompanhar de perto este caso e cobrar medidas efetivas por parte do Poder Público, de modo que a intolerância disseminada por empresas como a Record e a TV Gazeta tenha fim. É responsabilidade de todos.
* Helena Brunet é jornalista, ativista da Mídia Livre e umbandista.
Confira alguns vídeos a respeito deste assunto:
segunda-feira, 2 de março de 2009
Midialivristas do Sul Fluminense em ação
Conscientizar a sociedade civil quanto à urgência da Democratização da Comunicação e mobilizá-la. Esta é a tônica do Fórum de Mídia Livre do Sul Fluminense, que tem como integrantes jornalistas, estudantes de Comunicação, radialistas e representantes de movimentos sociais, dentre outros. Em reunião na sede da Associação de Rádios Comunitárias do Sul Fluminense (ARCOM), em Volta Redonda/RJ, na manhã de sábado, dia 28 de fevereiro, a importância de agrupar associações, organizações não-governamentais, parlamentares progressistas, sindicatos de classe e movimentos sociais e culturais de toda a região na luta por uma mídia democrática, que priorize a pluralidade de opiniões, foi ressaltada.
Para dar o pontapé inicial da luta do Sul Fluminense, foi realizado em novembro de 2008, em Volta Redonda, o I Fórum de Mídia Livre do Sul Fluminense, que reuniu cerca de 60 militantes dispostos a engajar-se na causa e levar o debate a todos os setores da sociedade. Mas não parou por aí. Para fortalecer o movimento e garantir uma discussão ampla e irrestrita sobre o tema, o Fórum de Mídia Livre já está organizando vários eventos para este ano, na intenção de criar espaços adequados para o debate. Um desses espaços é a Conferência Regional de Comunicação, que reunirá representantes de todos os municípios do Sul Fluminense , como uma etapa da Conferência Nacional de Comunicação, que deverá ser convocada em breve pelo Governo Federal .
A próxima oportunidade para discutir o tema será em 28 de março, das 10h às 18h, em Volta Redonda/RJ. Mais informações serão divulgadas aqui tão logo seja definido o local do encontro. Portanto, fiquem atentos ao Mídia Insana!
Midialivristas de todo o Brasil estão na expectativa da Conferência Nacional de Comunicação, a ser convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que deve acontecer nos dias 1, 2 e 3 de dezembro de 2009, em Brasília (DF). A Comissão Pró-Conferência Nacional de Comunicação - atuante desde junho de 2007 e composta por mais de 30 entidades da sociedade civil de âmbito nacional, além das Comissões de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), de Ciência de Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) e de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados e pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal – reivindicou a realização do evento baseada em algumas premissas.
Uma delas é que a Conferência terá caráter amplo e democrático, abrangendo representações do governo, da sociedade civil e empresários. A Conferência será nacional, mas deverá contemplar, no mínimo, etapas estaduais, quando haverá discussão do tema, apresentação de propostas e eleição de delegados para a Conferência Nacional, cuja convocação caberá ao Governo Federal, pelas instâncias adequadas. Os objetivos do evento são, dentre outros, identificar os principais desafios relativos ao setor da comunicação no Brasil, fazer um balanço das ações do Poder Público na área e propor diretrizes para as políticas públicas de comunicação.
De acordo com a CPC, a Conferência tratará da Comunicação como direito, principalmente no tocante à soberania nacional, liberdade de expressão, inclusão social, diversidade cultural e religiosa, questões de gênero, convergência tecnológica e a regionalização da produção. Os debates da Conferência serão organizados em torno de três eixos: Meios de Comunicação (televisão aberta, rádio, internet, telecomunicações por assinatura, cinema, mídia impressa e mercado editorial); Cadeia Produtiva (processos de produção, provimento, distribuição e recepção) e Sistemas de Comunicação, que se agrupam nas categorias público, estatal e privado.
Até o momento, sabe-se que a Conferência Nacional de Comunicação, a ser convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, deverá acontecer nos dias 1, 2 e 3 de dezembro de 2009. Até lá, caberá aos militantes de todo o país – inclusive os do Sul Fluminense – conscientizar e mobilizar a população para este que poderá ser o grande marco da Comunicação no Brasil.
FML Sul Fluminense apóia participação da ENECOS na Comissão Organizadora Nacional
O Fórum de Mídia Livre do Sul Fluminense elaborou uma carta dirigida à Comissão Pró-Conferência Nacional de Comissão (CPC), apoiando a participação da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (ENECOS) na Comissão Organizadora Nacional do evento. Para o movimento, a Conferência definirá os rumos que a Comunicação tomará em nosso país nos próximos anos e, por isso, torna-se fundamental a participação efetiva dos estudantes de Comunicação no processo, já que são a maior força para manter a durabilidade dos rumos que forem concretizados na Conferência Nacional de Comunicação. “Estes estudantes, que se orientarão pelas mudanças definidas pela Conferência desde o início de sua vida profissional, não podem ficar à parte desse debate”, diz a carta.
O FML Sul Fluminense entende que a ENECOS é o único órgão nacional com legitimidade para representar os estudantes de Comunicação Social em todo o Brasil, além de ser a única entidade estudantil que atua na CPC. “Na sua composição e atuação, a ENECOS incita um diálogo constante entre academia e sociedade, revitalizando a primeira e prestando contas à segunda, fazendo valer a construção de um conhecimento socialmente produzido e compartilhado, digno daqueles que seguem na luta por uma comunicação democrática que se afirme como direito humano e, portanto, de representar a sociedade civil nesta Comissão Organizadora Nacional”, defende o movimento.A carta será entregue à Comissão Pró-Conferência Nacional de Comunicação ainda esta semana pelo jornalista Álvaro Britto, integrante do FML Sul Fluminense.