Ficha Corrida 18/10/2014
Sabe nada, inocente!
Aécio, vossa excelência recebia, enquanto estudava no Rio de Janeiro, por cargo fantasma no senado, em Brasília? – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência bateu na sua ex-mulher? – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência acertou na loteria ou foi indicação do seu tio para ser vice-presidente da loterias da caixa? – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência dirigia embriagado e se recusou a fazer teste do bafômetro para ver se era álcool ou outros tipos de drogas? – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência desapropriou um espaço da da fazenda do seu Tio Quedo, construiu um aeroporto e entregou-lhes as chaves? – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência mandou construir na cidadezinha de Montezuma, onde o senhor tem fazendas, tem um aeroporto, e ela sequer tem maternidade? –Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência tem ligações com a famiglia Perrella, aquela do helipóptero com 45º kg de coca, que também vendia, durante sua gestão, quentinhas para os presídios de Minas, sem licitação? – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência tem como presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que recebeu propina do delator da Petrobrás, que o senhor vive de acusar Dilma? –Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência pôs no comando da distribuição de verbas publicitária sua irmã, Andreia Neves, o que incluia distribuir verbas para rádios e jornal de sua família? – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência sabia que velha mídia & Geraldo Alckmin represaram a crise d'água em São Paulo até passar o primeiro turno mas agora o racionamento é geral? – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência está sendo acionado pela Promotoria por desvio de recursos que deveriam ter sido destinados à saúde. – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência sabia que a mulher que o senhor colocou no TCE-MG sumiu com os dados para protege-lo? – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência se diz a favor da meritocracia mas foi empregado fantasma e também empregou um monte de familiares seus nos mais diversos órgãos do Estado. – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência censurou todos os jornais de Minas com exceção daquele que publicou Minas a reboque, não, e já processou 66 blogueiros por absoluta inadequação ao contraditório democrático. – Soube disso ontem…
Aécio, vossa excelência se chama Aécio Neves? – Soube disso ontem… mas é MENTIRA!!!M
Moral da história: Aécio separa bens públicos dos privados tanto quanto Ronaldo Gorducho distingue travesti de mulher.
Aécio Never more!
E ainda tem trabalhador que vota neste crápula! Servidor público que vota em Aécio ou é mal informado ou mal intencionado.
Aécio, isso não é conversa. São seus votos como deputado.
17 de outubro de 2014 | 17:33 Autor: Fernando Brito
Por indicação do boletim da Federação dos Petroleiros, fui atrás do relatório do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) dos parlamentares da legislatura 1999-2003, a última da qual Aécio Neves participou como deputado, no Governo Fernando Henrique.
Em 10 matérias de interesse dos trabalhadores o senhor votou contra eles em seis, viajou duas em missão oficial, fugiu de votar em uma e apenas em uma deu um voto favorável, assim mesmo hipócrita, porque foi a que proibia o nepotismo que, em Minas, praticaria a rodo.
Alguns dos seus votos, senador:
1 – Absteve-se na votação sobre flexibilização da CLT – uma lei altera o artigo 618 da CLT, estabelecendo a prevalência de convenção ou acordo coletivo de trabalho sobre a legislação infraconstitucional. Isto é, autorizando um sindicato "camarada" do patronato a abrir mão de direitos já conquistados em lei;
2- Votou a favor da criação do Fator Previdenciário, este mesmo que o senhor diz agora que vai "discutir" com os trabalhadores para ver abolido. Conversa mole, não é?
3- Votou pelo fim do Regime Jurídico Único no serviço público, para reabrir a possibilidade de regime de contratação pela CLT no serviço público, sem direito à negociação, estabilidade ou aposentadoria integral.
4 – Votou pela redução do prazo para trabalhadores rurais reclamarem seus direitos trabalhistas;
5- Votou a favor de projeto que privilegia pagamento de juros em detrimento às despesas com pessoal, custeio, investimento em infra-estrutura e principalmente nas áreas sociais.
6 – Votou contra projeto que garantia critérios objetivos de avaliação para fins de dispensa de servidor estável por insuficiência de desempenho e contra a garantia a ele de ampla defesa
Quem quiser ver os dez, clique aqui.
Foi feito dez anos antes de Aécio ser candidato à Presidência e é até generoso com suas qualidades de articulador. Não é campanha eleitoral, portanto.
São fatos. É história, não historinha.
Este é o Aécio de verdade, não o de mentirinha que os marqueteiros botam prometendo na televisão.
Ah, e vem mais aí, sempre com documentos, senador, porque este "blog sujo" é limpíssimo.
Por que todas as denúncias contra Aécio partem de São Paulo, onde José Serra é rei?
A primeira insinuação do uso de pó veio com aquele artigo do Mauro Chaves, Pó pará, governador!. As digitais de José Serra eram tão escancaradas que o Estado de Minas, dos Diários A$$oCIAdos ao Aécio, respondeu: Minas a reboque, não! Depois, a agressão, em público, à ex-mulher, partiu de um colunista da Folha, do PSDB, e amigo de José Serra: Juca Kfouri. Recentemente Juca Kfouri voltou a carga contra Aécio Neves.
De repente, quando as pesquisas davam Aécio à frente da Dilma, eis que de São Paulo, do grupo mais identificado com José Serra, a Folha de São Paulo, sai a acusação de que o operador da Petrobrás deixado lá por FHC havia sido extorquido pelo Presidente do PSDB, Sérgio Guerra, em R$ 10 milhões.
Agora aparece, também em São Paulo, a denúncia de que Aécio levantou R$ 166 milhões para as campanhas de 2012 e 2014.
Seria porque, em sendo eleito Aécio, Serra não teria chances de concorrer no próximo pleito?!
Foi assim que Aécio levantou R$ 166 milhões para 2012-2014?
Aécio Neves e Eduardo Campos estariam unidos desde a eleição de 2012
Cartório autenticou assinatura de Danilo de Castro
O Procurador Federal de Minas Gerais, Eduardo Morato Fonseca, recebeu do Sindicato dos Auditores Fiscais de Minas Gerais (SINDIFISCO-MG), um documento que mostra uma lista de políticos, partidos e empresas numa operação para, supostamente, financiar as campanhas eleitorais de 2012 para prefeitos e vereadores.
O Conversa Afiada tem a informação de que o promotor Morato Fonseca encaminhou a documentação à Procuradoria Geral da República, já que entre os suspeitos estão políticos com direito a foro privilegiado.
No documento, onde se lê "consórcio" é possível entender que dele façam parte operações à margem da legislação eleitoral.
O arquivo teria sido enviado ao candidato a Presidente Aécio Neves (PSDB), em 4 de setembro de 2012, por Danilo de Castro, à época Secretário de Estado de Governo de Minas e possível operador do esquema. Nessas eleições, Castro coordenou a campanha de Pimenta da Veiga(PSDB) ao Governo de Minas.
A movimentação financeira teria beneficiado partidos e políticos – principalmente prefeitos e vereadores – nas eleições de 2012. Entre eles, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que faleceu este ano em acidente de avião. Teriam sido destinados R$ 2 milhões e 500 mil a Campos, conforme teria determinado Aécio Neves, como mostra o documento, o que mostra uma suposta ligação entre ambos há, pelos menos, dois anos.
Ao todo, 19 siglas teriam o caixa abastecido com o esquema, como PSDB, PSB, DEM, PPS, PSD, PV, PP, PRB. Entre os políticos citados, estão José Serra (PSDB), então candidato a prefeito em São Paulo, que teria recebido R$ 3 milhões e 600 mil, o prefeito de Belo Horizonte (MG), Marcio Lacerda (PSB), R$ 7 milhões, Arthur Virgilio (PSDB), prefeito de Manaus (AM), R$ 600 mil, Geraldo Julio (PSB), prefeito de Recife (PE) R$ 550 mil e o senador José Agripino Maia (DEM), R$ 2 milhões e 300 mil "por intermédio" do deputado Gustavo Correia (DEM-MG), de acordo com o documento.
Os recursos podem ter saído de mais de 150 empresas dos mais diversos setores, como alimentação, construção civil, bancos, associações e sindicatos. Algumas foram citadas recentemente pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em seu depoimento à Justiça Federal: Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão e Camargo Correa.
Chamam a atenção supostas doações de grupos como Conselho Federal de Medicina, que se envolveu na polêmica do programa Mais Médicos, que teria cedido R$ 40 mil, Federação Mineira dos Hospitais R$ 45 mil, Federação das Santas Casas de MG com R$ 100 mil, Associação Espírita o Consolador com R$ 160 mil, Associação dos cuidadores de idosos de MG, com R$ 200 mil, UGT (União Geral dos Trabalhadores) R$ 50 mil e Sindicato dos ferroviários R$ 55 mil. Além de bancos como o BMG, BGT Pactual, Santander, Itaú e Mercantil do Brasil.
Outras que aparecem são empresas ligadas a governos, como a CEMIG, companhia de energia de Minas, que teria doado R$ 6 milhões, a CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) R$ 3 milhões e a Fundep (Fundação de desenvolvimento da Pesquisa) instituição que realiza a gestão de projetos de ensino, pesquisa e extensão da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Alguns dos doadores já são denunciados por participar de esquemas polêmicos. Um deles é o dono da Stillus Alimentação Ldta, Alvimar Perrela, ex-presidente do Cruzeiro e irmão do deputado Zezé Perrela. Segundo matéria de O Globo, "ele é acusado de liderar um esquema de fraudes que o fez vencedor em 32 licitações com o governo de Minas para o fornecimento de quentinhas para presídios do estado. No período de janeiro de 2009 a agosto de 2011, o grupo de empresas ligadas a Stillus Alimentação recebeu cerca R$ 80 milhões em contratos firmados com a Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas".A Construtora Cowan, uma das responsáveis pela construção do viaduto que caiu em Belo Horizonte, de acordo com os documentos, teria cedido ao esquema R$ 650 mil.
Consta ainda a quantia de R$ 36 milhões e 800 mil que teria vindo de "outras fontes", não esclarecidas.
O dinheiro arrecado teria irrigado, principalmente, as campanhas de PSDB, DEM e PSB.Abaixo, o documento na íntegra:
Em tempo: membros da oposição na Assembleia Legislativa de Minas chegaram a convocar uma coletiva para divulgar esse documento. Mas cancelaram, sobretudo, porque ele menciona nomes que fazem parte de um grupo que pode vir a apoiar o Governo de Fernando Pimentel.
Em tempo2: Na ilustração do alto, o amigo navegante pode observar que o documento com o timbre do 7o ofício de notas de Belo Horizonte, situado à Rua dos Goytacases, número 43, centro, datado de 04/09/2012, teve a assinatura de Danilo de Castro reconhecida no dia 02/10/2012, pelo escrevente Gustavo Correia Eunapio Borges no 7o ofício de notas de Belo Horizonte.
Filiado ao PSDB-MG, foi Secretário de Estado do Governo de Minas Gerais e Deputado Federal, eleito por três vezes consecutivas.
Em tempo3: O Conversa Afiada encaminhou este post ao Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ministro Dias Toffoli, com a pergunta: se for verdade, que Democracia e que eleições são essas?
Em tempo4: atento amigo navegante liga para observar que a cidade de Cláudio teriam sido destinados R$ 300 mil , possivelmente ao Titio, e, talvez, antes de ele manter a guarda da chave do aeroporto….
Paulo Henrique Amorim com Alisson MatosDanilo é o pau para toda obra dos Neves
Foi assim que Aécio levantou R$ 166 milhões para 2012-2014? | Conversa Afiada
16/10/2014
Transparência à moda Aécio
O TCE-MG é gêmeo siamês do TCE-SP. Aquele esconde os dados da incompetência tucana; este abrigaRobson Marinho, contador Suíço da Alstom e Siemens…
Relatório citado por petista sai do site do TCE-MG
DE BELO HORIZONTE
Relatórios técnicos do Tribunal de Contas de Minas Gerais foram retirados do site do órgão após serem citados por Dilma Rousseff (PT) no debate da Band, na terça (14), quando ela afirmou que Aécio Neves (PSDB) não investiu o mínimo exigido pela Constituição na saúde estadual.
Após a menção de Dilma, a página saiu do ar. Quando o site voltou, os pareceres não estavam mais disponíveis. O material sumiu por ao menos quatro horas.
O tribunal afirmou que o site caiu devido ao volume de acessos, mas não explicou o motivo de os pareceres terem saído do ar.
Juca detona, de novo, Aécio Neves
Não se sabe se Juca Kfouri, um tucano paulista, não suporta Aécio Neves ou simplesmente entrega seu correligionário a pedido do arqui-inimigo José Serra. Aécio poderá ter o voto de todos os paulistas, menos um o do José Serra. E vice-versa. A a$$oCIAção do Aécio com José Maria Marin, o ladrão de medalhas, não é perdoado por Juca. Aliás, deveria ser repudiada por qualquer pessoa de bom senso e com um mínimo de ética. Mas assim é Aécio.
A briga ficou evidenciada na troca de gentilezas: Pó pará, governador!(José Serra) X Minas a reboque, não! (Aécio Neves)
JUCA KFOURI
Aécio é assim
Evitar bolas divididas para tentar agradar a todos; prometer de um jeito mineiro, maneiro, de ser
Aécio Neves pediu a seu eleitor Ronaldo Fenômeno que tentasse uma aproximação com o pessoal do Bom Senso FC. Ao mesmo tempo, telefonou para José Maria Marin, outro eleitor dele, em Pequim, desejando-lhe sorte antes do jogo contra a Argentina e, depois, parabenizando-o pelo resultado, segundo a CBF divulgou.
Na reinauguração do Mineirão, em abril do ano passado, Marin participou das homenagens a Aécio e o sítio da CBF também noticiou com destaque, coisa que o político escondeu em sua página ao ocultar tanto a foto quanto o nome do cartola.
Atitudes que fazem parte do jeito dele de ser, mineiro, maneiro e, agora, marineiro.
Quando tinha apenas 25 anos, Aécio foi nomeado diretor de Loterias da Caixa Econômica Federal.
Era ministro da Fazenda, no governo Sarney, seu parente, Francisco Dornelles.
Havia três anos que a revista "Placar" denunciara o caso que ficou conhecido como o da "Máfia da Loteria Esportiva" e o presidente da CEF, ex-senador por Pernambuco, Marcos Freire, determinou que o banco, até então nada colaborativo nas investigações, não ocultasse coisa alguma, até para tentar restabelecer a credibilidade da Loteca.
Aécio fez que atenderia, mas não atendeu, apesar de publicamente lembrado do compromisso pelo diretor da revista num programa, na rádio Globo, comandado por Osmar Santos.
Em 2001 quando Aécio já era presidente da Câmara dos Deputados, uma nova simulação.
Corria um processo de cassação do mandato do deputado Eurico Miranda, presidente do Vasco da Gama, e do mesmo partido de Francisco Dornelles, o Partido Popular.
A cassação era dada como certa até que, no dia da decisão, sob a justificativa de comparecer ao enterro da mãe de Dornelles, Aécio se ausentou e o processo acabou arquivado pela mesa diretora da Câmara.
Aécio deixou uma carta a favor da abertura do processo, sem qualquer valor prático. E deixou de votar, o que teria consequência.
Conselheiro do Cruzeiro, foi Aécio quem fez do ex-presidente do clube, Zezé Perrela, o suplente de Itamar Franco, eleito senador, aos 80 anos, em 2010, e falecido já no ano seguinte.
Tudo isso, e apenas no que diz respeito, direta ou indiretamente, ao futebol brasileiro, revela um estilo, um modo de ser.
Que não mudará, caso seja eleito presidente da República, o futebol brasileiro, como Marin, aliás, acha que não tem mesmo de mudar.
Qual é o mérito de ser funcionário fantasma?
É esta a moralidade no trato da coisa pública que Aécio quer trazer de volta para o Planalto. Alguém ainda há de lembrar de outro caso que ganhou pouca repercussão porque se tratava da filha de FHC. Imagine se fosse o filho do Lula fosse um funcionário fantasma do Senado, como foi Luciana Cardoso, filha de FHC?! O que é o Aécioporto senão o emprego de recursos públicos
O PSDB deixou esqueletos espalhados por vários órgãos públicos. Toda vez que Lula ou Dilma encontravam um infiltrado, demitiam. A oposição, insuflada pela mídia parceira do PSDB, começou a tratar a demissão de funcionários fantasmas de aparelhamento do Estado pelo PT. É inacreditável, mas é verdade, o PSDB transformou o Estado em propriedade privada do partido e de seus familiares. Por que será que FHC nomeou seu genro, David Zylbersztajn, para a Agência Nacional do Petróleo? É assim que funcionara a política tucana da meritocracia…
É dessa promiscuidade que se deve lembrar na hora de votar para Presidente.
Aécio ainda não explicou cargo "fantasma" no Minist. da Justiça em Brasília, aos 17 anos, morando no RJ.
O candidato Aécio Neves (PSDB) confirmou através de nota acima que teve um cargo no gabinete de seu papai, deputado em Brasília na época, representando Minas, enquanto o tucano morava e estudava no Rio de Janeiro.
Só corrigiu uma informação: este cargo não foi em 1977, e sim de 1980 a 1983.Mas mandou às favas seu discurso sobre meritocracia no preenchimento de cargos por critérios técnicos, ao dizer que "não havia irregularidade".
Não muda a situação de nepotismo e do que hoje chamariam de "funcionário fantasma", já que não comparecia ao órgão de trabalho.
Mas Aécio ainda não disse nada sobre outro cargo que continua constando em sua biografia oficial da Câmara dos Deputados. Lá diz que ele tinha um cargo em 1977 (17 anos) no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão do Ministério da Justiça.O CADE funciona em Brasília. Como Aécio conseguia trabalhar no órgão a 1000km de distância de onde morava? E isso em 1977 quando nem havia internet. Não havia irregularidade?
http://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/historia/Ex_presidentesCD_Republica/aecio.html
Aécio made in USA
A cada dia que passa uma nova revelação, uma pior que a outra, a respeito da vida pregressa do candidato da direita hidrófoba. Não bastasse a promiscuidade entre privada e público, agora também a comprovação de que seu principal agente econômico é um cidadão norte-americano.
Se já não era de estranhar o alinhamento automático de FHC com os EUA, a ponto de seus diplomatas aceitarem de cabeça baixar terem de tirar os sapatos para entrarem nos EUA, agora a a revelação de Armínio Fraga, que já foi cogitado para ocupar cargo no Banco Central dos EUA, seja o homem bomba de Aécio Neves. O alinhamento automático, desde a ditadura até o último dia de FHC, não trouxe ao Brasil melhorias ao povo. Quem se beneficiava era aqueles que, por indicação do pai, do avô, do tio, tinham empregos, os melhores, garantidos, e sem precisar trabalhar. O verdadeiro aparelhamento do Estado era a ocupação de postos pelo DNA. A Lei anti-nepotismo é recente. No Judiciário havia a linhagem do "gen jurídico". Bastava um tubarão no topo da pirâmide para que cabeças de bagres e piranhas infestassem os cargos públicos. Como fez agora o Ministro Fux em relação às filhas(copie e cole no google "Fux Filhas" para ver onde vais parar…). É a tal de meritocracia do Aécio que, no popular, se chama pistolão… Este é o verdadeiro patrimonialismo, o aparelhamento do Estado. Em Minas tratou o Estado foi tratado por Aécio como se fosse sua privada, espalhando familiares por todos os órgãos. Não existe prova maior do que a construção, com dinheiro público, do aeroporto na fazenda do Tio Quedo, deixando as chaves do aeroporto aos cuidados do tio.
Não é inacreditável que em São Paulo, onde as manifestações foram as mais violentas e onde a polícia baixou o cassetete sem dó nem piedade, tenha sido reeleito no primeiro turno exatamente quem desceu o porrete de forma mais violenta. O mesmo Estado que hoje é principal fornecedor de votos a Aécio, e onde Tiririca, Silas Malafaia e Marco Feliciano sejam os campões de votos? Ou seria porque é em São Paulo que fica a sede do Instituto Millenium, aquele puteiro que coordena as ações dos grupos mafiomidiáticos de que são exemplo a sra. Judith Brito e ANJ? Não é mera coincidência que as sedes dos principais "partidos opositores" aos movimentos sociais, às esquerdas em geral e ao governo federal em particular tenham sede em São Paulo: Grupo Abril que edita a Veja; o Grupo Folha, o Estadão, a Multilaser, o Banco Itaú…
Não é mera coincidência que os mesmos atores do golpe de 1964 (CIA e Rede Globo) estejam novamente ao lado de Aécio Neves
Não é inacreditável que no Estado onde o PSDB é forte, o Ministério Público arquiva toda e qualquer investigação que envolva políticos do PSDB? Mesmo tendo sido condenados na Suíça e na Alemanha, pela corrupção instalada respectivamente pela Alstom e Siemens, Robson Marinho continue presidindo o Tribunal de Contas daquele Estado?
Não é inacreditável que todos os processos para investigar os desvios cometidos pelos políticos paulistas, na maioria tucanos, tenha sido arquivado pelo Ministério Público. Será que o PSDB contratou o advogado do Fluminense, a Justiça paulista é igual ao STJD?
Se tudo isso, que é muito, não é tudo. Há algo que reputo ainda pior.
Há uma coincidência muito grande em manifestações que explodiram em vários países do mundo, mas só naqueles cuja principal riqueza é o petróleo. Aconteceu na Líbia, no Egito, na Turquia, na Ucrânia, na Venezuela e… no Brasil.
Todas manifestações espontâneas, mas todas atentando contra os interesses nacionais. Todas, também coincidentemente, com finanCIAmento de ongs norte-americanas.
Desde os vazamentos do WikiLeaks do Julian Assange se sabe da parceria de políticos tucanos, alguns jornalistas e um outro tanto de empresários que trabalham alinhados com o serviço de inteligência dos EUA, também conhecida como CIA.
A mesma que deu suporte e logística ao golpe de 1964 e que, pelas revelações, busca insuflar conflitos religiosos no Brasil(por aí mora a explicação dos 14% de crescimento da bancada evangélica…)
Mais recentemente, os papéis filtradas por Edward Snowden mostraram a infiltração de agentes na CIA que grampearam até a Presidência da República. Embora que os EUA grampearem é regra e não exceção, também foi revelado que o alvo principal sempre foi a Petrobrás.
Coincidentemente, a Petrobrás também é o alvo principal de investigações mal explicadas, com vazamentos seletivos e condenações a priori pelos envolvidos com a candidatura do melhor amigo dos EUA neste momento no Brasil. É através de Aécio Neves, e seu cogitado homem forte da economia, Armínio Fraga, que fecha os pontos do desenho que mostra a figura do Tio Sam nestas eleições.
A proximidade com os EUA só é bom para cidadãos norte-americanos. México que o diga, aliás, como já dizia Porfirio Díaz: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos."
Bomba!
NauFraga tem dupla cidadaniaLeblon confirma: ministro de Aecioporto é tão americano quanto brasileiro
Bem que o Conversa Afiada suspeitava.
Agora, está aí o Leblon, que não nos deixa mentir:Abaixo os intermediários: Armínio Gordon para Presidente
Armínio Fraga tem cidadania americana e isso não é uma metáfora: ele foi indicado a Obama pelo ex-Secretário do Tesouro, Tim Geithner,como alguém confiável
A notícia soa como uma daquelas tiradas espirituosas da verve nacionalista brasileira: 'Armínio Fraga cogitado para comandar o Fed norte-americano (o BC dos EUA)'.
Parece um revival do bordão dos anos 60, 'Abaixo os intermediários, Lincoln Gordon para a presidência', em cenário invertido.
Gordon, embaixador gringo, um dos articuladores do golpe de 64, não chegou lá.Mas a cogitação de Armínio , ex-presidente do BC, de Fernando Henrique Cardoso, que despontou para o estrelato rentista como operador do fundo especulativo de George Soros –e hoje é o principal fiador de Aécio Neves junto aos mercados– é mais que uma metáfora venenosa.
A proposta, real, foi revelada pelo próprio autor, Timothy Geithner, ex-secretário do Tesouro dos EUA, que conta o episódio em seu livro, 'Stress Test' ('teste de resistência'). Nele, Geithner faz um retrospecto do fiasco da paridade entre o Real e o dólar , que obrigou a uma maxidesvalorização cambial de 30% em 1999. A decisão, empurrada com a barriga até se consumar a reeleição de FHC em 1998, ancorada em dupla fraude: compra de votos para aprovar a emenda constitucional no Congresso e a ilusão da moeda forte.
A ressaca começou logo em seguida à contagem dos votos. A máxi de janeiro de 1999 fez explodir a inflação levando Armínio a elevar a taxa de juro básica do país a 45%. Fechou-se assim o torniquete que o transformou em um centurião dos endinheirados : desvalorização da moeda, perda de poder de comora dos assalariados e juro sideral. Ele é soberbo nisso.
Quem diz é o amigo Geithner que narra assim a implosão: 'Após abandonar uma tentativa inicial de se manter a paridade do real com o dólar, uma liderança econômica soberba do Brasil conseguiu dar a volta por cima em poucos meses'.
Em matéria sobre o livro, de maio deste ano, o jornal Folha de SP () destaca a origem da credibilidade do brasileiro junto aos americanos: 'Ao explicar os pacotes de ajuda decididos pelo governo norte-americano, diz a matéria da Folha, Geithner acrescenta que "só funcionaram quando lidamos com líderes competentes e confiáveis. O presidente do banco central brasileiro, Armínio Fraga, que também possui cidadania americana, foi tão notável que mais tarde eu o mencionei para o presidente Obama como um potencial presidente do Fed [o BC americano]", escreveu Geithner citado pela Folha. Seu empenho pela nomeação da ' liderança econômica soberba' foi tão entusiasmada que fez questão de lembrar a Obama, como diz no livro, a condição de cidadão norte-americano de Armínio ( ele tem dupla cidadania e neste caso não é apenas uma metáfora venenosa)
A empatia entre 'Tim', como é chamado o ex-Secretário do Tesouro, e Armínio tem raízes profundas. O americano é um entusiasta dos derivativos que funcionaram como um dos bombeadores da crise de 2008.Não só. Durante a crise, Tim funcionou como uma espécie de embaixador da alta finança junto à Casa Branca: sua prioridade era salvar bancos.
A intercambialidade de Gordons , Armínios e Tins não é novidade na história brasileira.
Mas nem por isso a influência desses coringas deixa de trazer problemas no trato de interesses e agendas, nem sempre tão complementares quanto eles.
Tome-se a encruzilhada do país nos dias que correm.
Dois de seus principais desafios consistem em elevar a taxa de investimento e reverter o estiolamento da base industrial.
Armínio e Aécio Neves deram uma entrevista ao jornal Valor, no início de maio, em que o coordenador econômico da candidatura tucana expõe seu modus operandi ao tecer críticas à ação oficial nessa área.
Entre outras coisas, o amigo de Geithner manifesta sua desaprovação ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Talvez a coisa mais certa que o governo fez nessa frente.
Criado na crise de 2009, o programa garante crédito barato de longo prazo à aquisição de bens de capital, desde que apresentem 60% de conteúdo nacional.
O mesmo critério incômodo foi incorporado ao regime de partilha, que rege a exploração soberana do pré-sal brasileiro.
Todas as encomendas associadas à exploração das reservas bilionárias devem incluir 60% de conteúdo fabricado no país.
Compreende-se a má vontade.
Nos idos tucanos, quando Armínio pontificava, dizia-se que a melhor política industrial para uma nação em desenvolvimento é não ter política industrial alguma.
Com Armínio no comando (aqui, no Brasil) voltaríamos aos domínios dessa fé inquebrantável na capacidade dos livres mercados para alocar recursos com maior eficiência, ao menor custo.
O veículo por excelência dessa ubiquidade é o capital financeiro, dotado de alguns requisitos.
A saber: liberdade irrestrita de ir e vir, um Banco Central complacente e condições adequadas para impor sua remuneração pelos serviços prestados.
Se alguém disser que nessa chocadeira vingou o ovo do colapso neoliberal de 2008 não estará longe de uma verdade sintética acerca do ocorrido.
O amigão de Armínio ajudou na choca.
Quando presidente do Fed regional, de Nova Iorque, Geithner defendia que os bancos podiam reduzir suas reservas de segurança e alavancar operações , mesmo sem ter caixa para honrá-las, se necessário.
Deu-se o que se sabe. E agora se sabe que quando se deu, Geithner lembrou-se de Armínio – 'competente e confiável', afiançou ao presidente norte-americano, para ajudar a resolver o melê.
Hoje, no Brasil, essa linha de pensamento nomeia o arrocho fiscal, de consequências sabidas, como a principal alavanca corretiva para destravar o crescimento da economia.
Trata-se de recuar o Estado para o mercado agir e a sociedade prosperar. É o que dizem.
Nunca é demais repetir que essa reordenação vigora há alguns anos em países europeus, sob ajuste da troika.
Neles se colhe taxas de desemprego de 11,5% a 50% (entre os jovens); as contas públicas se distanciam do equilíbrio; o crédito mingua, a atividade econômica rasteja e a juventude migra. Mas a extrema direita floresce: sua bandeira é substituir a desordem resultante por uma ordem policial atuante.
Em nenhuma outra dimensão da luta política nesse momento a pauta do país é tão esfericamente blindada e impermeável quanto na área econômica.
Discute-se como se não existisse a opção de cortar os juros para a construção de um equilíbrio que poupe o investimento público em programas sociais e em infraestrutura.
Sim, é verdade, na era das finanças desreguladas o comando do Estado sobre a taxa de juros é limitado pelo poder de chantagem dos capitais que respondem à 'afronta' com fugas maciças levando a uma crise nas contas externas.
Mas também é verdade que tudo se passa como se o recurso do controle de capitais não figurasse no cardápio econômico mundial, embora seja tolerado até pelo FMI.
A invisibilidade imposta a essas angulações é parte da encruzilhada brasileira.
Ao afunilar o horizonte do país num labirinto repetitivo desemboca-se, inapelavelmente, no paredão do arrocho onde estão escritos os mandamentos seguidos pelos Armínios e assemelhados.
É impossível desmontar essa ciranda sem afetar os interesses da alta finança.Razão pela qual respeitados economistas cogitam alguma forma de controle de capitais numa reordenação macroeconômica para retomada do crescimento.
Se o PT avançará nessa direção num eventual segundo governo Dilma é incerto. Depende em grande parte da correlação de forças interna e externa.
Agora, imaginar que um potencial presidente do Fed americano possa agir contra seus camaradas de fé, em defesa do país, equivale a aceitar que Lincoln Gordon operou o golpe por amor à democracia.
Leia mais:
LULA: AÉCIO MENTIU SOBRE NAUFRAGA !
15/10/2014
Quem já foi golpeado não vota em quem ajudou a golpear
"Eleger Dilma virou minha missão", diz neto de João Goulart
João, no segundo sepultamento de Jango, após a exumação dos restos mortais / Foto Divulgação
João Alexandre Goulart, neto de Jango, o presidente deposto em 1964 por um golpe civil militar deixou um incisivo depoimento nas redes sociais, no domingo à noite, 12/10, declarando voto em Dilma:
"Jamais me calarei! Na vida deve-se tomar posições! A minha agora virou missão!! Eleger Dilma 13!"
De acordo com João Alexandre, o mesmo papel golpista que a mídia exerceu em 1964 contra o seu avô, faz agora contra a reeleição de Dilma Rousseff.
Na foto, João Alexandre Goulart, no segundo sepultamento de João Goulart (1919-1976), após a exumação dos restos mortais por peritos a pedido da Comissão da Verdade. Os restos mortais do presidente João Goulart foram sepultados novamente em 07/12/2013, no município de São Borja (RS), no dia em que a morte dele completou 37 anos.
João Alexandre Goulart em seu Facebook
12/10/2014
Tenho ouvido recomendações de amigos próximos amigos estes que votam em Aécio, que não me pronuncie a respeito, que eu vote em quem eu quiser mas que fique calado.
JAMAIS ME CALAREI! NA VIDA DEVE-SE TOMAR POSIÇÕES! A MINHA AGORA VIROU MISSÃO!! ELEGER DILMA 13!
Quando falo que está em marcha um golpe midiático para derrubar Dilma, algo parecido quando o IPÊS agiu para derrubar meu avô o Presidente João Goulart em 64, falo com preocupação.
Preocupação ao neoliberalismo que fará de tudo para manipular e distorcer informações. O mesmo neoliberalismo que no governo FHC tapou com seus bilhões investidos os furos dos bancos quebrados. Bancos estes que jamais estiveram ao lado do governo. Isso eles podem!! E ainda se atrevem a chamar o Bolsa Família de "Bolsa Esmola" ou seja: dar bilhões para bancos falidos pode, ajudar no combate a fome quem vive na pobreza não pode!!
Vejam vocês que tudo isso é tão contraditório que ainda hoje ouvi um depoimento ATREVIDO de Aécio dizendo que: VÃO APRIMORAR O BOLSA FAMÍLIA! Mas o que acontece com essa gente? O que eles entendem de bolsa família?
Finalmente deixo para reflexão estas questões reafirmando que sim eles estão muito preparados para dar um "Golpe branco" em Dilma, seja agora mesmo ou após as eleições.
Mais uma prova desse golpe midiático deixo aqui com vocês para análise. Mais uma prova do que esta gente é capaz!
Para a Folha, incompetência agora se chama crise
A SABESP disse que que o calor afeta o abastecimento. Calor? Essa também a desculpa centenária para não entregar água no sertão nordestino. Choque de gestão é fazer a transposição da água do Rio São Francisco, levar água exatamente onde existe mais calor. Se o PSDB não consegue dar conta de um serviço básico, para o qual teve mais de 20 anos de gestões para planejar, como poderia fazer isso em outros lugares. Em Uruguaiana, o PSDB privatizou o fornecimento da água. Já tentaram privatizar a CORSAN e o DMAE como fizeram com outras empresas públicas. Se eles são tão ruins gestores querer assumir cargos executivos é só desculpa pra sucatearem para depois venderem, como fizeram com a CRT. É por isso que quando chegam ao poder, por pura preguiça administrativa, entregam tudo logo à iniciativa de um parente privado.
Pior que falta de capacidade de gerir para atender necessidades públicas, é esta parceria com os a$$oCIAdos do Instituto Millenium. Se o apagão hídrico estivesse ocorrendo em alguma gestão do PT, a velha imprensa já teria atiçado todos seus paus mandados para depredarem.
Na Gestão de FHC houve o apagão elétrico, na gestão do Geraldo Alckmin, o apagão hídrico. E depois, diante dos primeiros problemas nas gestões de Lula e Dilma sugerem apagão das hidrelétricas, da febre amarela, do caos aéreo… Por que esta condescendência toda com o PSDB? Teria algo a ver com o papel de oposição aos governos democráticos de esquerda suscitado pela d. Judith Brito, na ANJ?
Não é uma triste coincidência que os mesmos que estiveram pedido o golpe militar e que, depois de dado, fizeram editorial saudando a chegada da ditadura também estejam do lado exatamente de quem não prima pelas liberdade democráticas?
Não é estranho que no Estado onde houve maiores manifestações em junho de 2013, e onde também a polícia reagiu com maior intensidade, tenha se reeleito já no primeiro turno o representante do #contraissotudo? Que tenha eleito com Tiririca, Marco Feliciano e Silas Malafaia?
São Paulo, de locomotiva, virou pé atolado que atrasa o Brasil. Por quê?
Parece que a falta d'água em São Paulo gera amnésia e falta de caráter nos paulistas. Só assim para justificar porque ainda assim votam no PSDB!
Falta de água já afeta todas as regiões da cidade de SP
Há casos em ao menos 24 bairros; calor aumentou consumo, diz Sabesp
Condomínios contratam caminhões-pipa e proíbem uso de piscina para tentar economizar água em meio à crise
DE SÃO PAULO
Antes circunscritos a determinadas áreas, em períodos específicos, os casos de falta de água se espalharam pela cidade de São Paulo nos últimos dias, atingindo todas as regiões da capital por intervalos que variam entre algumas horas a vários dias.
Relatos feitos por leitores à Folha e colhidos nas ruas indicam uma piora generalizada do quadro.
Nas últimas 24 horas, a reportagem identificou ao menos 30 pontos de desabastecimento em 24 bairros.
As descrições contrastam com o discurso oficial da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), que nega racionamento.
A Sabesp reconhece parte do problema. Diz que nos últimos dias houve um aumento do consumo devido ao forte calor, mas afirma que isso prejudica o abastecimento em "alguns pontos", altos e distantes de reservatórios.
Na semana passada, a presidente da companhia, Dilma Pena, estimou em "1% a 2%" o percentual dos paulistanos atingidos pelo problema –além dos habitantes de regiões altas, mencionou quem não possui caixa d'água.
A situação é mais complicada para consumidores com esse perfil, mas a Folhaconstatou que o problema não se resume a eles.
A crise trouxe de volta à cena os caminhões-pipa, alguns deles distribuídos pela própria Sabesp.
"Mas ele passa rápido. Quem não corre fica sem", disse Gilson Costa Trindade, 45, morador da Vila São Pedro (zona sul), onde há falta de água desde domingo (12).
Baldes, galões e tonéis viraram objetos comuns na casa de paulistanos, que passaram a estocar água para tarefas domésticas.
"Comecei a armazenar para tomar banho e jogar na privada. Também vou começar a estocar para beber", afirma a dona de casa Sueli Pereira, 60, na Vila Nova Cachoeirinha (zona norte). Ela possui caixa de 1.000 litros, mas o reservatório não deu conta.
De acordo com ela, inicialmente o desabastecimento começava no fim da noite e terminava de manhã. Agora, começa no fim da tarde.
Em prédios e condomínios, o uso de piscinas está sendo limitado e até proibido.
Cartões postais da cidade, como parque Ibirapuera e avenida Paulista, também foram atingidos pela escassez.
Morador da Paulista, Felipe de Almeida, 41, diz que precisou levar os dois filhos para tomar banho num clube. "Amigos e familiares já enfrentavam o problema. Era questão de tempo."
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) vai acionar o Ministério Público para obrigar a Sabesp a dar mais informações sobre a redução de pressão no fornecimento –principal hipótese para explicar as interrupções.
A empresa diz que a prática não visa racionar água, mas sim diminuir perdas com vazamentos –embora tenha causado uma "economia fabulosa", nas palavras de um diretor da companhia.
Para o Idec, a atuação da Sabesp é ilegal, pois o Código de Defesa do Consumidor diz que serviços essenciais devem ser prestados de forma contínua.
A Sabesp tem afirmado que não houve aumento de queixas. A maioria dos moradores entrevistados pela Folha diz que não reclama por acreditar que a queixa formal não daria resultado.
(ANDRÉ MONTEIRO, ARTUR RODRIGUES, CÉSAR ROSATI, FÁBIO TAKAHASHI, JUCA VARELLA, FABRÍCIO LOBEL, LEANDRO MACHADO, NATÁLIA CANCIAN E PEDRO IVO TOMÉ)
14/10/2014
Da Dilma publicam até ficha falsa; do Aécio, nem as verdadeiras!
Alô, Estadão: não é Dilma, é o site da Câmara que diz que Aécio estava na mamata aos 17 anos!
14 de outubro de 2014 | 19:18 Autor: Fernando Brito
O Estadão diz que a "página oficial" de Dilma Rousseff está acusando Aécio Neves de, ainda menor de idade (ele nasceu em março de 1960) estar ocupando cargo nomeado na Câmara dos Deputados.
É o site da Câmara, disponível para todos, mesmo os seletivos repórteres do Estadão, se quiserem ao menos ir lá dar uma olhada: está aqui, meus caros.
E não foi o primeiro, porque antes, sempre segundo a Câmara, ele já tinha tido antes uma boquinha no Conselho Administrativo de Defesa Econômica, onde seu outro avô, beneficiário do golpe de 64, Tristão da Cunha, imperou por mais de uma década!
Se um fato é real, documentado, não é "fulano diz que". É fato e pronto, não importa quem diga ou de quem se diga.
Sem querer ensinar jornalismo aos meus colegas do Estadão, o trabalho correto, profissionalmente era procurar a Câmara, indagar sobre as informações, recolher os documentos e publicar.
A Câmara, inclusive, dá-se ao trabalho de registrar as origens daquilo que publica: "Gabinete do Deputado Aécio Neves, o livro " A construção da democracia", da própria Câmara, escrito por Casimiro Neto, publicado em 2003, e o Sistema de Informações Legislativas (SILEG) – Módulo Deputado."
Está lá, com todas as letras:
"Dentre suas atividades profissionais e cargos públicos destacam-se: economista, BDMG; oficial de gabinete, CADE, Ministério da Justiça, Rio de Janeiro, RJ, 1977; Secretário de gabinete parlamentar, Câmara dos Deputados, 1977-1981; secretário particular do governador Tancredo Neves, MG, 1983-1984; Secretário Particular para Assuntos Especiais, Presidência da República, 1985; diretor de loterias, CEF, Brasília, DF, 1985-1986. Foi, também, presidente da Comissão do Ano Internacional da Juventude, Ministério da Educação e Cultura, 1985."
"Boquinhas" e "bocões" desde rapazote, quando ele próprio admite que levava a vida a pegar onda nas praias do Rio.
Entre 1977 e 1986, uma década de contracheque sem trabalhar, nomeado por favoritismo político, apenas por ser "neto".
Se isso não é "mamata", o que seria uma mamata?
Com a palavra Arnaldo Jabores, Reinaldo Azevedo, Rodrigo Constantino e outros campeões da moralidade: o que acham deste "Bolsa-Vovô?
Lob(ã)otomizado!
Drogas? Tô fora! Mas tô de Chico!!!
Maconha é a porta de entrada da coca, ou é o contrário do inverso.
Agora começa a fazer sentido a campanha de FHC pela liberação da Maconha. Também começa a ficar mais claro o sumiço dos noticiários dos 450 kg do helipóptero.
Dizem que a maconha prejudica a memória e outras coisa de que FHC não se lembra, como aquela em que chamou osaposentados de vagabundos; ou os nordestinos de ignorantes. Ou, pior, quando mandou que esquecêssemos tudo o que havia escrito.
Onde o consumo de cocaína é maior? Por quê? Onde fica, segundo a ADPF, o centro de distribuição de drogas para o nordeste? Por que a construção de aeroportos clandestinos são tão úteis a tráficos? Quem tem propensão em construir aeroportos clandestinos?
Lobotomizados unidos, pelas drogas vencidos!
Agora já sabemos quem é favor das drogas.
Vou votar em Dilma, nem que seja para testar a memória do Lobão…
Chico Buarque X Lobão: quem influencia seu voto?
¶Começou a circular o pequeno vídeo em que o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda declara seu voto à presidente Dilma Rousseff, no dia 26; entusiasta da política externa, Chico apoia Lula e o PT desde 1989; no outro campo, o roqueiro Lobão, que foi petista em 1989, hoje declara seu voto em Aécio Neves e diz que pretende deixar o País caso a presidente se reeleja; Lobão se diz alvo de perseguição e aponta o suposto "bolivarianismo" do PT; guerra eleitoral chegou também aos artistas; assista ao vídeo
As Minas foram surfar nas ondas do Aécio e se afagaram
As rádios são privadas, mas os recursos que as abastecem são públicos. Esta é a tal de privatização à moda tucana!
ELEIÇÕES 2014
Governo de Minas não divulga seus gastos com rádios de Aécio
Empresas controladas pela família receberam para veicular publicidade, mas Estado diz não saber o valor
Irmã coordenou grupo que definia política de comunicação quando o candidato tucano era governador do Estado
LUCAS FERRAZRICARDO MENDONÇADE SÃO PAULO
O governo de Minas Gerais se recusou várias vezes nos últimos anos a divulgar informações sobre despesas que realizou para veicular publicidade oficial em três rádios e um jornal controlados pela família do presidenciável tucano Aécio Neves, que governou o Estado de 2003 a 2010.
Embora reconheça que as empresas da família receberam verbas de publicidade no período em que Aécio era governador, o que não é vedado pela legislação, o governo estadual, que continua sob controle de aliados do tucano, diz não ser possível saber quanto cada veículo recebeu.
Aécio e sua família controlam a rádio Arco Íris, retransmissora da Jovem Pan em Belo Horizonte, e as rádios São João e Colonial, de São João del Rei, além do semanário "Gazeta de São João del Rei". Aécio é sócio da Arco Íris com a irmã mais velha, Andrea, e a mãe, Inês Maria Neves Faria.
ANDREA NEVES
Quando o irmão era governador, Andrea Neves coordenava um grupo de assessoramento do governo que tinha como atribuições "estabelecer diretrizes para a política de comunicação" e "manifestar-se previamente sobre a relação de despesas com publicidade", de acordo com o decreto que o regulamentou.
Em 2011, o PT pediu que o Ministério Público investigasse a publicidade nas empresas da família. O governo mineiro informou à Folha na época que a rádio Arco Íris recebera R$ 210.693 no ano anterior e disse que faria um levantamento detalhado sobre os gastos desde 2003, mas jamais ofereceu esses dados.
Em junho deste ano, a Folha voltou a questionar o Estado, com base na Lei de Acesso à Informação. Não houve resposta. O governo só respondeu após um segundo pedido de informações. "Não dispomos, de pronto, das informações tal como solicitadas, por tipo de mídia e por veículo de comunicação", disse, por escrito. "O sistema não é organizado dessa forma".
PADRÕES
O governo diz ter condições de saber quanto gasta com as agências que cuidam dos seus anúncios, mas não os valores repassados a cada veículo que os divulga. Mesmo assim, o governo afirma que não houve favorecimento às empresas da família de Aécio e que os repasses nunca destoaram dos padrões de mercado. Procurada, a assessoria da campanha do PSDB preferiu não se manifestar.
As respostas do governo mineiro contrastam com o padrão adotado pelos petistas no governo federal. A Secretaria de Comunicação da Presidência da República divulga na internet todos os pagamentos de órgãos da administração direta a veículos de comunicação desde 2009.
Em 2012, após pedido apresentado pela Folha com base na Lei de Acesso, o governo do Estado de São Paulo forneceu informações detalhadas sobre pagamentos feitos desde 2007. O governo federal não divulga os gastos das empresas estatais, assim como os governos estaduais.
AUMENTO DE 300%
Os gastos de Minas Gerais com publicidade oficial aumentaram em 300% durante o governo Aécio. Entre 2003 e 2010, último ano do seu segundo mandato, houve um salto de R$ 24 milhões para quase R$ 96 milhões, em valores corrigidos pela inflação.
A investigação aberta pelo Ministério Público Federal a pedido do PT em 2011 não chegou a lugar nenhum.
O caso foi conduzido pelo então procurador-geral de Justiça, Alceu Marques, que encerrou a apuração afirmando não ter encontrado nenhuma irregularidade, mesmo sem ter analisado os valores. Atualmente, ele é o secretário de Meio Ambiente do governo mineiro.
13/10/2014
Distribuição na família, Tio Quedo ficou com os Aeroportos
Parentes ocupam postos-chave na campanha tucana
LUCAS FERRAZDE SÃO PAULO
Andréa Neves não é a única parente do presidenciável tucano Aécio Neves em sua campanha. O marido de Andrea, Luiz Márcio, cuida da agenda nacional do tucano, acertando seus compromissos com coordenadores regionais da campanha nos Estados. Seu quartel-general fica em Belo Horizonte e ele despacha quase diariamente com Aécio.
O primo Frederico Pacheco de Medeiros, que trabalhou com Aécio no governo de Minas Gerais e é diretor de gestão empresarial da estatal Cemig, é o coordenador-geral de logística da campanha.
Ele divide seu tempo entre Minas e São Paulo, onde permanece ao menos quatro dias por semana. Sua principal função é coordenar o envio de materiais como adesivos e faixas para os escritórios regionais de apoio ao candidato.
Fred, como é mais conhecido, é filho de Lauro Pacheco de Medeiros Filho, ex-desembargador que foi procurador-geral de Justiça do governo Tancredo Neves, e de uma sobrinha de Risoleta Neves, que foi casada com Tancredo por 47 anos.
Embora não seja parente direto de Aécio, Oswaldo Borges da Costa Filho, um dos responsáveis pela arrecadação de doações para a campanha, é um dos colaboradores que goza de maior confiança do clã. Discreto e descendente de uma tradicional família mineira, Oswaldinho, como é conhecido, é genro do banqueiro Gilberto Faria, padrasto de Aécio que morreu em 2008.
No governo estadual, Costa Filho foi diretor-presidente da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), um dos órgãos mais poderosos do Estado. É de Oswaldo o jato que o senador usa frequentemente, inclusive em viagens pessoais.
Santo, Daime paciência!
O ódio da Marina ao Lula me faz lembrar dos Versos Íntimos do Augusto dos Anjos:
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Marina tinha todos os motivos para apoiar Aécio. Preferiu a mentira. Comparar Aécio com Lula é de tamanha boçalidade que só poderia sair do boca de uma ventríloqua, que não mede o que diz nem a liturgia de uma pessoa que foi candidata, dizendo o contrário, até outro dia.
As sandálias que ela usa não é a da humildade, mas é a franciscana, do "É dando que se recebe". Aliás, igual ao outro serviçal, Joaquim Barbosa. O pior político não é aquele que tem posições ideológicas divergentes. O pior político é aquele que não tem escrúpulos. Marina faz questão de deixar bem claro que é uma oportunista, que pisa no cadáver de Chico Mendes. Em 22 de junho de 2014, Marina no ápice de sua arrogância imperial disse e a Folha publicou: "Marina diz que não subirá no palanque do PSDB em hipótese alguma. De qualquer modo, fazendo o oposto do que disse antes, Marina Silva desenterra do Barão de Itararé a frase que lhe servirá epitáfio na lápide de seu túmulo político: Aqui jazz Marina Silva! "Quem se vende sempre recebe mais do que vale!"
Foram as promessas do Aécio numa eventual conquista da Presidência, a falta de caráter ou uma imposição do Banco Itaú? Pelo pouco que já se pode ver de Marina, penso que seja a soma de todas estas e mais uma pouca falada: o apoio de ONGs norte-americanas, interessadas tanto na biogenética da Amazônia, como nas facilidades em conseguir o Pré-sal, sem esquecer dos vazamentos doWikiLeaks que dizia do interesse da CIA em fomentar distúrbios religiosos no Brasil. Os distúrbios religiosos ainda não vieram, mas a bancada evangélica cresceu 15%, e, não duvidemos, se Aécio se eleger, a possibilidade de já nas próximas eleições termos um pastor governando o Brasil.
Esse discurso udenista, da moralidade contra a corrupção, exatamente pelos mais corruptos da república são indícios suficientes. O casamento da satanização do PT mediante a captura de elementos de dentro do Poder Judiciário, sagrado no altar de uma velha mídia decadente e por isso sedenta de recursos públicos, é o caldinho de cultura que alimenta a sanha contra quem quer que seja que tenha a ousadia de desenvolver, mesmo que timidamente, programas sociais.
Para quem acompanhou a trajetória de Marina Silva até aqui não se surpreende. As forças que estavam com ela sempre estiveram ao lado da financeirização da economia e da privatização dos bens nacionais. Estiveram com Collor, estiveram com FHC, estão com Aécio, como Armínio Fraga, um cidadão norte-americano.
Marina & Aécio é o casamento do consumo do Santo Daime com o refino carreirista de banheiro!
Marina compara Aécio a Lula ao dar seu apoio a tucano
Marina afirma fazer nova política ao dar apoio a Aécio
Para ela, que elogiou o tucano pelos compromissos assumidos com avanços sociais e estabilidade econômica, alternância de poder fará bem ao país
Ex-senadora compara eventual vitória do candidato do PSDB à eleição de Lula na campanha de 2002
LÍGIA MESQUITADE SÃO PAULO
Uma semana depois de ter dado indicações de que apoiaria Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva (PSB) finalmente declarou apoio ao tucano.
No discurso em que manifestou seu apoio neste domingo (12), em São Paulo, ela comparou uma possível vitória do tucano com a obtida por Lula em 2002.
E também equiparou o documento com compromissos que o candidato divulgou no Recife à "Carta ao Povo Brasileiro", em que o petista garantia que –se eleito– faria mudanças no país sem promover rupturas na economia.
"Aécio retoma o fio da meada virtuoso e corretamente manifesta-se na forma de um compromisso forte, a exemplo de Lula em 2002, que assumiu compromissos com a manutenção do Plano Real, abrindo diálogo com os setores produtivos", declarou a candidata derrotada do PSB à Presidência, ao lado de seu vice na chapa, Beto Albuquerque.
Ao ler um texto explicando sua decisão, tendo no palco a companhia do marido, Fábio Lima, da filha Shalon e de aliados, Marina afirmou que a alternância de poder fará bem ao país e listou o que considera positivo nos compromissos assumidos pelo tucano. "O que precisa ser reafirmado é o caminho dos avanços sociais, mas com gestão competente do Estado e com estabilidade econômica", disse.
A equipe do programa de TV de Aécio gravou as falas, já utilizadas no horário eleitoral deste domingo.
CAMPANHA
Marina disse que a maneira como se dará sua participação na reta final da campanha de Aécio Neves ainda não foi discutida.
Em junho, quando foi confirmada a aliança do PSB com o PSDB para o governo de São Paulo, ela havia dito que seu grupo político, a Rede, não subiria "em hipótese alguma" no palanque tucano.
A ex-senadora afirmou que sua decisão é "inteiramente coerente" com a renovação da política que defende.
No primeiro turno, a então candidata criticava a polarização entre PSDB e PT e falava em "nova política".
"O que nós estamos fazendo é inaugurar, sim, a nova política. Todos estavam imaginando que seria apenas o apoio como sempre é feito. Mas foi feito com base em um programa."
JOVENS INFRATORES
Na semana que antecedeu à declaração de voto de Marina, integrantes da Rede haviam pedido ao PSDB que voltasse atrás em uma das bandeiras de Aécio –o aumento do tempo de detenção para maiores de 16 anos que cometerem crimes graves. Em sua carta de compromissos, o tucano não cedeu à solicitação.
Para Marina, a divergência nessa questão não foi obstáculo para o acordo selado. "Obviamente, quando se faz alianças, se faz com diferentes sem prejuízo de continuar defendendo nossas propostas", explicou.
CRISE COM AMARAL
Beto Albuquerque aproveitou o pronunciamento de Marina para criticar a decisão do presidente interino do PSB, Roberto Amaral, de apoiar Dilma Rousseff. "Lamentamos a postura dele. Ele deveria assumir a decisão que foi majoritária do PSB", disse. "A rebeldia do Amaral não muda nossa convicção e nem mudará nossa decisão."
Nesta segunda (13), o PSB se reúne em Brasília para escolher seu novo presidente.
12/10/2014
Mérito é isso: Minas mais pobre, Aécio mais rico
Entendeu por que, em Minas, Aécio perdeu até pra Marina?! As gestões doPSDB são de transferência de recursos públicos aos seus financiadores ideológicos. Vimos como funciona o tal de choque de gestão com Yeda & RBS, agora se repete com Aécio & Diários A$$oCIAdos, Instituto Millenium.
Dilma não está disputando a eleição com Aécio Neves, mas com todos os que usam o Estado em benefício próprio. São os que malham o Bolsa Família, mas tomam empréstimos subsidiados do BNDES. Não é disputa entre partidos, mas entre opostos papéis do Estado.
'Choque de gestão' de Aécio tem efeito declinante
Ajuste nas contas de Minas exaltado pelo tucano declinou depois do 1º mandato
Após rápida melhora fiscal e alta de tributos, Estado manteve dívida elevada e diminuiu espaço para obras
GUSTAVO PATUDE BRASÍLIA
Cartão de visitas do presidenciável Aécio Neves, o "choque de gestão" que o tucano exalta ter aplicado como governador de Minas Gerais apresenta resultados declinantes nas contas do Estado.
Com controle de gastos e aumento de receitas, incluindo alta de tributos, Aécio obteve rápida melhora do Orçamento em seu primeiro mandato (2003-2006), mas a trajetória não se manteve.
Levantamento da Folha comparou os principais indicadores fiscais de Minas e das demais unidades da Federação entre 2002, quando o tucano venceu pela primeira vez as eleições mineiras, e 2013.
Os dados de arrecadação, despesas com pessoal, investimentos e endividamento mostram que, a partir do segundo mandato de Aécio, o desempenho é semelhante –e, em alguns casos, inferior– à média nacional.
O "choque de gestão" debelou as deficiências mais urgentes herdadas em Minas, mas não superou obstáculos generalizados entre Estados.
A piora é mais visível nos últimos anos, quando a freada da economia levou a arrecadação tributária a perder fôlego em todo o país.
Em 2013, o governo de Antonio Anastasia (PSDB), sucessor de Aécio, não obteve receitas suficientes para cobrir todas as despesas e obras públicas. Foi o primeiro deficit em uma década.
Quando os tucanos assumiram o Estado, as contas mineiras estouravam os limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal para as dívidas e os gastos estaduais com o funcionalismo.
A saída foi conter despesas e tornar mais eficiente a arrecadação do ICMS, principal imposto cobrado pelos Estados. O governo também elevou alíquotas do IPVA, introduziu um novo modelo de cobrança do imposto sobre doações e heranças e criou ou aumentou algumas taxas.
Segundo o governo mineiro, essas elevações apenas compensaram a queda em outras taxações, como a de produtos da cesta básica, e o aumento da receita decorreu de melhor gerenciamento.
De concreto, a arrecadação de tributos em 2006 superava em 39,9% a de quatro anos antes, descontada a inflação. No período, o ganho médio nos Estados foi de 28,1%.
Com o aperto fiscal, a dívida mineira caiu do equivalente a 263% da receita –o teto legal é de 200%– para 189%; os gastos com pessoal do Executivo caíram de 61,7% –o teto é de 49%– para 44,6%.
De lá para cá, os progressos foram modestos. O endividamento do Estado, só inferior ao do Rio Grande do Sul, fechou o ano passado em 183% da receita; a arrecadação tributária, nos últimos sete anos, cresceu abaixo da média estadual.
Com encargos elevados de juros e amortizações, diminui o espaço no Orçamento para as obras e outros investimentos destinados a estimular o crescimento econômico.
No ano passado, na gestão de seu aliado e senador eleito Anastasia, foram desembolsados R$ 4,3 bilhões, apenas 7% da despesa total e 5,8% abaixo do montante de quatro anos antes, se considerada a inflação.
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